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domingo, 28 de agosto de 2011

Um Brinde ao Leitor


Marcia Dias Lopes seria mais uma entre os tantos alunos e alunas que tiveram aula comigo. Mas ela é diferente pelo seu otimismo, pelo sorriso contagiante, pela crença no ser humano, pelo espírito de reconhecimento e pela aposta nos seus alunos.  Foi minha aluna no curso de Matemática da Universidade para O Desenvolvendo do Estado e da Região do Pantanal (UNIDERP). Já era madura, mãe e trabalhava como bancária.
Meus pressupostos eram que a Marcia estudava para ter um diploma, por gostar de estudar, mas não para ser professora. Na época do Estágio Supervisionado tive pressentimentos (falsos pressentimentos) de que ela teria horror pela sala de aula e faria o estágio apenas para cumprir um requisito obrigatório. Terminado o curso ela abominaria a profissão e continuaria trabalhando no banco.
Enquanto estagiava a sua colega (o estágio era feito em duplas)  disse-me: “professor, o senhor precisa ver o entusiasmo da Marcia. Parece que ela se encontrou”.
E se encontrou mesmo porque deixou o Banco e se tornou professora na Rede Municipal de Campo Grande, MS.
 Após a formatura perdi o contato com a Marcia. Não sabia da sua escolha e onde encontrá-la. Neste ano de 2011 (já nem sei precisar quantos anos se passaram) eis que a Marcia aparece na minha frente no Instituto de Previdência de Campo Grande, MS.
O mesmo sorriso, o mesmo entusiasmo a mesma simpatia, as mesmas crenças e um profundo carinho pelo mestre. Foram momentos de enlevo. A sua grandeza de alma enobreceram aqueles momentos.
Prometi-me manter contato ela. Há muito a aprender e se contagiar com a Marcia. O entusiasmo com que ela fala do seu trabalho, do seu esforço para contagiar os seus alunos com o “germe” do estudo e do gosto pela matemática redobra o meu ânimo, faz –me acreditar que ainda há esperança.
Ultimamente ele enviou-me um texto que, com a sua permissão, brindo o meu leitor.
Sales




Escola Municipal Nazira Anache
Capacitação de Professores – CAP                    Data: 26/07/2011
 Profª: Marcia Dias Lopes

Trabalho: Leitura e opinião a respeito do texto da Revista Nova Escola
Lição eficiente requer planejamento*

Em minha formação acadêmica e, agora em minhas capacitações sempre tive um interesse muito especial quanto a esse assunto, planejamento das ações realizadas dentro da sala de aula. Quando falo em planejamento não apenas me refiro a um mero preenchimento de um pré-requisito exigência da coordenação da escola, mas sim um verdadeiro compromisso com o trabalho que deve ser feito. Não só apenas quanto ao conteúdo a ser apresentado, exposto e explicado com o objetivo de que o aluno venha a conhecer, registrar, entender aquele conceito e possa aplicá-lo. Planejamento de uma aula também requer em primeiro lugar que você professor procure o mais rápido possível conhecer seu aluno e então, também, desenvolver em sala de aula a promoção desse aluno não apenas naquela área em que atua, mas muito mais do que isso, que esse aluno venha a se desenvolver de modo a adquirir uma nova postura, um novo comportamento, um olhar diferenciado em relação às coisas e as pessoas que o rodeiam. Principalmente um melhor entendimento sobre suas próprias atitudes não só em relação a si próprio como com os colegas, e todas as pessoas que se envolvem nesse processo chamado de ensino aprendizagem. Esse trabalho é individualizado, eu como professor, tenho que planejar qual vai ser minha atitude diante das atitudes erradas que determinado aluno vem apresentado. E muitas vezes, ele deve ser direcionado a um grupo de alunos ou até mesmo a um tipo de comportamento adotado pela turma toda e que não esteja apresentando um resultado adequado ou esperado. Portanto, planejar requer dedicação ao ser humano que ora se desenvolve e que, nós professores, temos muito a contribuir.
Hoje, as escolas de certa forma estão assumindo o papel da família e os educadores o papel dos pais. A criança cada dia mais apresenta esta carência familiar com sérios problemas de comportamento os quais interferem diretamente na eficiência do trabalho que antes, em outro tempo, era desenvolvido pelo professor, que era apenas ensinar os conceitos inerentes á sua área de trabalho. E, nesse tempo o papel da família ainda se sustentava em princípios religiosos e morais que davam mais estabilidade na vida conjugal de um casal, onde quem provia era o homem, mas quem sustentava a união da família era a mulher. Papel, esse que começou a mudar, desde a revolução industrial nos grandes centros urbanos e, foi se espalhando pelo mundo todo. O acesso a opiniões mais diversas a disposição de quase toda a população pelos meios de comunicação e pela revolução tecnológica atingiu profundamente o pensamento feminino que deixou de ser exclusivamente maternal voltado para a família. A mulher tornou-se junto com o homem provedor, portanto, o seu papel submisso ao marido e aos filhos foi direcionado a outros aspectos de sua própria existência como ser humano.
E, é aí que entra o novo papel do professor na sociedade. E esse papel se intensifica na medida em que se intensifica o comportamento imposto pelo capitalismo e o pensamento liberal nos quais são ridicularizados e até mesmo esquecidos os valores que realmente norteiam e enraízam a sociedade ainda hoje.  


*Nova Escola. Lição de Casa. ano XXVI. nº 243. junho/julho 2011.
Lição eficiente requer planejamento. pg. 46.

Em Discussão


Penso que o debate sobre as questões éticas na atividade docente deve incluir, entre outros fatores, questões relativas a:
1.             O desaforamento
No Direito, desaforamento tem o sentido de mudar o processo de Comarca, deslocar o julgamento para outro tribunal. Nesse caso, entende-se que desaforar significa tirar do lugar (des-aforar, tirar do foro (lugar)).
Embora com a mesma raiz da palavra desaforar o desaforamento diminui aquela carga pejorativa que a palavra carrega. Desaforar, em seu sentido pejorativo, é desestruturar o outro, tirar-lhe razão através da agressão, fazê-lo sentir-se fora do lugar. Mas ao usar  desaforamento estamos admitindo que não é só agredindo pessoalmente que se tira o outro do lugar. Há outras formas de desaforar (tirar do lugar) que não seja o confronto direto e desestruturante.
Ao longo do tempo o homem (gênero masculino) idealizou o ser humano como sendo capaz para a guerra, para a caça, etc.  Como a mulher, que nessa época tinha por função principal  a procriação, passava a maior tempo grávida ela não tinha habilidade para caçar e guerrear. Ela era a guardiã da vida em sua essência e o homem o guardião dos bens (materiais e imateriais) e da vida em ação.  Essa função da mulher era subestimada e desaforada, isto é, ela era tirada da categoria de ser humano. Era classificada como sub-humana. Uma subespécie. Esse era o desaforamento dela: classificada como inferior em todos os sentidos (fora dos padrões da espécie).
Na educação onde ocorre o desaforamento?
Quando o professor diz que o aluno chegou naquela série sem saber nada, o que ele quer dizer? Que o aluno está fora de lugar, devia estar em outra série. Devia estar numa série que não existe mais porque os seus pares foram promovidos  ou se dispersaram em outras turmas.
O professor idealiza um aluno que não tenha dificuldades para aprender, e quando este não aprende então é porque não quer estudar. Isto é, devia estar fazendo outra coisa já que não quer aprender. No passado, não muito distante, se esse aluno com dificuldades fosse uma mulher logo lhe diriam: “devia estar na cozinha”. Em outras palavras: se não aprende o seu lugar não é aqui. Imagine um médico dizendo para um paciente: “é, está difícil curar você, então procure alguém que saiba menos do que eu; um lugar para  quem não tem cura.”
Nessa perspectiva, o lugar do aluno com dificuldades não é na escola (ele está fora dos padrões da escola). Ele deve procurar ajuda com quem sabe menos.
Consegue se lembra de ter ouvido frases semelhantes?
2.             Estranhamento
O desaforamento, na educação, tem relação direta com o estranhamento.
Se adotarmos a perspectiva da Ciência da História o estranhamento está articulado com dois fatores (TUMOLO, ?):
2.1Estranhar o produto do seu trabalho.
Por exemplo: um marceneiro produz um móvel e depois admite que não tem o direito de usá-lo. (Não é para ele que é pobre, por exemplo). Ele estranha o seu produto ou o seu produto é estranho para ele.
Nós, professores universitários, estranhamos o nosso produto. Na faculdade produzimos professores e depois dizemos que os alunos formados por esses professores são mal preparados.
Dá a impressão que não temos nada com isso que ocorre na educação, com esse propalado fracasso.
Esse professor que formamos continua repetindo essa visão medíocre de que ele não faz parte do sistema.  Parece que o aluno nunca passa pelas “mãos” dele.

2.2 Alienação.
É o sentir-se fora do lugar. Não perceber em que lugar está.
Alguém chega ao depósito  de gás, por exemplo, e reclama que o local cheira a gás.
Sente que há algo fora do lugar, mas esse algo nunca é ele. Não é ele, que não gosta de gás, que não devia ter ido lá, é o gás que não devia estar lá.
Na educação, como se manifesta a alienação?
O professor de educação básica se forma em uma universidade de estilo tradicional que prioriza a racionalidade técnica. Definição/demonstração/exercício ou definição/ exercício. Quando vai para a escola fundamental quer aplicar  o mesmo método com o aluno de lá. Está alienado.  Esta dando aula na educação básica pensando que é na universidade. Não percebeu que ele é quem está fora do lugar.
Quando estranha o lugar, o professor desafora o aluno.
Tem pessoas que fizeram doutorado na UNICAMP e vem dar aulas para um aluno que só pode estudar à noite e quer cumprir o programa da UNICAMP que é um curso diurno, etc. Ele está alienado. Não sabe onde está.  Isso leva ao desaforamento. É o aluno que está fora de lugar e não ele.
Esses exemplos de estranhamento e alienação nos leva a pensar no caso hipotético de um médico que, ao fazer o seu relatório de trabalho, relata que não teve muito sucesso no trabalho porque se apresentaram a ele somente pacientes com problemas de saúde.

Evidentemente que esse médico poderá reclamar do excesso de trabalho e das filhas intermináveis, mas nunca de atender doentes.
As filas intermináveis são um indicativo de falta de saneamento básico, precário atendimento de saúde e outras deficiências mais que devem ser denunciadas. As filas podem ser a medida da deficiência na atenção do poder público. Por outro lado, se o médico ficar somente no consultório receitando remédios (julgar que ali é seu único espaço) pouco contribuirá para melhorar a qualidade ainda que haja investimentos na área. E se ele se assumir educador, trabalhar em equipe e unir esforços o que poderá acontecer? Será que os investimentos serão potencializados?
Na educação, o que denunciar:
a)      Um aluno que não sabe? Aqui há que se perguntar ainda: E o que ele deve chegar sabendo? Esse “pré-requisito”, estipulado por mim, é essencial? É consenso de quem? É importante para que e para quem?
b)      Um baixo IDEB? Há também outras perguntas aqui: Qual o objetivo da “Prova Brasil”? E do SAEB? E do ENADE? As notas obtidas nessas provas são indicativas de que?
Um professor que se limita a dar aulas e criticar o que existe contribuirá para melhorar o sistema? Como?
E se ele sair do “consultório” e começar a fazer projetos alternativos (mesmo que pequenos) ampliará a sua contribuição ou simplesmente aumentará a sua carga de trabalho? E se ele se assumir educador, trabalhar em equipe e unir esforços o que poderá acontecer? Será que os investimentos serão potencializados?
O estranhamento é um obstáculo ao desenvolvimento das potencialidades humanas.

3.             Mediação de Conflitos
Hoje qualquer profissão requer preparo para a mediação e conflitos. Especialmente as profissões acadêmicas voltadas para as relações sociais.
Segundo Nazareth (?) Vivemos numa época em que o intercâmbio entre as pessoas e nações e o manejo das diferenças estão na ordem do dia. A característica principal desta época é  o método do diálogo, isto é, a mediação.
O êxito dessa prática tem aliviado tribunais e evitados desgastes pessoais.
Uma definição de mediação é:
“um método de condução de conflitos, voluntário e sigiloso, aplicado por um terceiro neutro e especialmente treinado, cujo objetivo é restabelecer a comunicação entre as pessoas que se encontram em um impasse, ajudando-as a chegar a um acordo”.
“O mediador é um facilitador do processo de retomada de um diálogo truncado. Diversamente do árbitro ou do conciliador, ele não interfere diretamente, mas ajuda as partes – no caso de processos judiciais –, ou as pessoas que se encontram em situação de disputa a encontrar, elas mesmas, as saídas e alternativas que mais lhes convêm. Por meio do uso de técnicas específicas e utilização de conhecimentos advindos de várias disciplinas e ciências como a psicologia, psicanálise, direito, teoria da comunicação, teoria do conflito etc., o mediador restabelece as ligações que foram rompidas pela má condução ou exacerbação de um conflito.”
Ele “cataliza” a comunicação.
O que é preciso para ser um mediador:
1.Admitir que resolver os problemas pelos outros não os dignifica. Quando a pessoa contribui para a solução do problema ela sente-se importante e recompensada
2. Pressupor que quando duas pessoas estão em disputa elas perderam a capacidade de dialogar entre si. Esse diálogo precisa ser restaurado ou instaurado através da mediação.
Deve-se levar em conta também que se uma pessoa for a mais frágil ela sempre ficará no prejuízo se não houver mediação.
3.Ter interesse em saber o porquê. Compreender antes de agir e opinar.
4.Não buscar culpados, mas co-responsáveis. Na culpa há penalidade. Na co-responsabilidade há a reparação do dano. “Culpa ou castigo envolve exclusão e rótulos, a responsabilidade não”( SCHEMES, 2009).
O que deve ser levado em conta ao envolver-se em uma mediação.
Segundo  Schemes (2009):
No processo de mediação escolar é fundamental garantir a liberdade e o respeito do outro sem imposições da autoridade, pois essa imposição gera lutas pelo poder. O enfrentamento direto não é a melhor alternativa na resolução de conflitos dentro da escola.
O conflito se estabelece quando queremos que o outro aceite a nossa vontade. Os conflitos interpessoais surgem na tentativa de querer que os outros queiram e desejem o que queremos. A mediação é um processo que analisa o conflito em si e suas manifestações. A expressão ou manifestação do conflito deve ser analisada pela mediação para levar ao conflito em si, ou seja, o que está causando esta manifestação.
[...]
Todos devem saber igualmente criar um diálogo para encontrar uma solução em que todos ganhem, sem perdedores.
Na mediação escolar é fundamental que o mediador seja capaz de separar os fatos da fantasia.
Ser completamente imparcial é outra característica. A questão (problema ou conflito) tem duas dimensões: o que é manifesto e o que é subjacente ou as motivações. O mediador deve ser hábil em eliminar a oposição entre as partes envolvidas no conflito. Colocar questionamentos às partes é um procedimento próprio para a mediação escolar. Questionar para que as pessoas envolvidas eliminem certezas. O negativo são as certezas, as dúvidas permitem ampliar as questões subjacentes. As certezas fecham e limitam. Questionar leva à reflexão. As motivações conscientes e inconscientes devem ser trabalhadas. A mediação propõe um estado de questionamento permanente.
Faz parte do papel do mediador
Criação de opções - que caminhos seguir? Entre os conflitantes, um vai incentivando o outro para encontrar diferentes soluções. A análise da melhor opção leva ao compromisso de todos os envolvidos, motivados não pelo medo, mas por satisfação mútua. Esse compromisso é com o que pode ser realizado no presente e no futuro.
Nesse processo é importante ressaltar as funções do mediador:
1. Acolher sem pré-julgamentos ou pré-conceitos;
2. Ganhar a confiança por meio da imparcialidade;
3. Introduzir o respeito, mais pelo exemplo pessoal do que pela hierarquia;
4. Conseguir cooperação eliminando disputas;
5. Promover a criatividade na resolução do conflito e solução do mesmo;
6. Capacitar em administração de conflitos;
7. Promover a co-responsabilidade entre as partes envolvidas e não a culpabilidade. Vale lembrar que cada mediação é única e personalizada, pois está inserida em seu contexto peculiar.
A administração dos conflitos não deve impor motivações de qualquer lado, e também não pode estar limitada na conciliação deixando as pessoas parcialmente satisfeitas (acordo na base da barganha). Mas deve promover a cooperação entre as partes envolvidas deixando-as 100% satisfeitas. Ao lidar com conflitos, o mediador estará lidando com emoções.
Mas o que tem a ver mediação com a ética profissional?
Onde o professor trabalha não há conflitos? Professores e alunos vivem sempre em harmonia? Os colegas de trabalho estão sempre em equilíbrio?
É possível imaginar um coordenador escolar ou de curso, um diretor escolar ou um o tema para profissional com curso superior que não saiba mediar conflitos no seu ambiente de trabalho?
Os professores de cursos de licenciatura deveriam incluir uma postura de mediação e um debate sobre o tema visando o preparo do futuro profissional.

4.             A Xerox indireta
Nesta época em que se intensifica o combate à cópia muitos professores universitários, por “questões éticas”, não disponibilizam capítulos de livros   para que os alunos copiem. No entanto esse mesmo professor escreve o livro inteiro no quadro. O que estamos chamando de xerox indireta.
Na educação básica os livros são distribuídos  pelo governo e ainda assim alguns professores, para não ter que preparar a aula, preferem passar a “matéria” (tirada de outro livro) no quadro, como forma de evitar comentários, perguntas etc.
Nos dois casos quando  termina a cópia o professor limita-se a reler o que ele escreveu como se isso fosse uma explicação.
É uma explicação do que está escrito mas não é explicação do significado  do que está escrito.
Há os casos de professores que preparam aula em power point e depois apenas leem tudo o que está escrito. Quando o aluno diz não ter entendido  então o professor apenas repete o que está escrito, de forma mais pausada.

Depois da aula o professor disponibiliza os slides para cópia. Muitos alunos se perguntam se é preciso assistir a uma aula dessas. Não bastaria ler os slides?

O particular e o universal
Uma fonte de conflitos éticos para o professor reflexivo se assenta sobre essa questão.
Todos os alunos têm que aprender os mesmos conteúdos ao mesmo tempo? A ementa deve ser cumprida a todo custo? Se um aluno apresenta dificuldade o que fazer com ele?
Pode-se defender que a instrumentalização do aluno através do conhecimento significa disponibilizar a ele o mesmo conhecimento disponibilizado aos outros. E esse pressuposto pode resultar na compreensão de que o aluno precisa aprender o mesmo que os outros aprendem. Precisa ser igual para competir.
Por outro lado há que se perguntar  se tal conhecimento é essencial à vida, e se o aluno precisará dele para viver. Se não estará na diferença a sua possiblidade de ocupar um espaço.
A sociedade necessita de profissionais da mais variadas áreas de conhecimento  e de competências diferentes em conhecimentos específicos. Na matemática, por exemplo, há necessidade de alguém que domine muito bem o cálculo e de outro que domine muito bem a álgebra. Nesta sociedade plural é na diferença que está  a oportunidade de todos.


NAZARETH, Eliana Riberti. Mediação de Conflitos. http://www.pailegal.net/ mediacao/155. (?). Acesso em 28 de agosto de 2011.
TUMOLO, Paulo Sergio.Trabalho, alienação e estranhamento: visitando novamente os “Manuscritos” de Marx. Texto apresentado na ANPED (?) e disponível em < http://www.anped.org.br/reunioes/27/gt09/t0916.pdf>  Acesso em 20 de agosto de 2011.

Pesquisa-III

Prezado(a)  Colega  Professor(a)
Estamos pesquisando sobre a concepção  de ética profissional do professor e solicitamos a sua colaboração voluntária.  Para isso precisamos que responda cada questão abaixo com o maior número de informações possíveis, de forma bem natural. Este trabalho será utilizado para discutir ética profissional em congressos, artigos em revistas, que tenham fins educacionais. Compromete-se de em todos os estudos e publicações de preservar a sua identidade. A devolução deste questionário preenchido implica na permissão do seu uso para os fins citados.
Dr. Antonio Sales/Matemática/Ciências da Computação/Nova Andradina/Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul(UEMS) - 3ª. parte

Questões

1. Há quanto tempo trabalha na sala de informática?                     anos e                    meses
2. O processo que o(a) levou a trabalhar na sala de informática foi por:
 (  ) indicação  (  ) experiência na área   (  ) candidatura/votação  (  ) outro
Por favor, explique como se deu esse processo.
3.Qual a função do professor que trabalha na sala de informática?

4. Como você tem ajudado os professores das disciplinas específicas, quando levam seus alunos para a sala de informática?
5.Que tipo de ajuda você é mais solicitado a prestar aos professores?

6. O que você gostaria de fazer na sala de informática e não está conseguindo?


7.Por que não está conseguindo?  A quais fatores atribui essa dificuldade?
8. Se você não está na sala de informática, explique o que você espera do professor que está lá.

9. No seu entender, muitos professores gostariam de estar na sala de informática?
(  ) sim    (  ) não

Por quê?
10. Qual é, no seu entender, o maior problema que um professor da sala de informática  enfrenta hoje?


Disciplina(s) que leciona:
Tempo de magistério, em anos: 
Cidade:                                                                                                             UF:
Sua formação acadêmica:
Formou-se em Instituição:  (  ) pública    (  ) particular
Informamos o(a) colega que não precisa se identificar, mas se o fizer poderá facilitar a relação com outra parte da pesquisa e a sua identidade não será exposta ao público.
Nome ou apelido pelo qual é conhecido (a):

Pesquisa -II


Prezado(a)  Colega  Professor(a)
Estamos pesquisando sobre a concepção  de ética profissional do professor e solicitamos a sua colaboração voluntária. 
Para isso precisamos que responda cada questão abaixo com o maior número de informações possíveis, de forma bem natural, mesmo que aparentemente desconexas.  Este trabalho será utilizado para discutir ética profissional em congressos, artigos em revistas, enfim, para fins educacionais, preservando a sua identidade. A devolução deste questionário preenchido implica na permissão do seu uso para os fins citados.
Dr. Antonio Sales/Matemática/Ciências da Computação/Nova Andradina/Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul(UEMS)- 2ª parte
Questões:
1.Por que o aluno (tem que) precisa e necessita  aprender os conteúdos que você apresenta?
2.Por que a sociedade (o poder público) contrata professores da sua especialidade para lecionar na educação básica?
3. Se um aluno consegue se sair bem em todas (ou quase todas) as disciplinas escolares, mas apresenta rendimento insatisfatório  na sua  disciplina, a postura profissional que considera correta  diante desse fato  é  de  (  )  aprová-lo   (  ) reprová-lo.  Por quê?

4. Por que, no seu entender, muitos conselhos de classe aprovam alunos que estão com rendimento insatisfatório em alguma disciplina? Faça algumas conjeturas a respeito.

5.Sente-se recompensado (não se trata de recompensa financeira) pelo seu trabalho?  (  ) sim    (  ) não.    Por quê ?

6. Defina:
a)  educação de qualidade:
b) um professor eficiente:
c) um professor bem formado:
d) um bom aluno:
e)o aluno, de forma geral (explique ou apresente detalhes):
f) possíveis causas do fracasso escolar de alguns alunos:

Disciplina(s) que leciona: 
Tempo de magistério, em anos: 
Cidade:                                                                            UF:
Sua formação acadêmica:
Formou-se em Instituição:  (  ) pública    (  ) particular
Informamos o(a) colega que não precisa se identificar, mas se o fizer poderá facilitar a relação com outra parte da pesquisa e a sua identidade não será exposta ao público.
Nome ou apelido pelo qual é conhecido (a):